PROJETO LINGUAGEM CONCRETA
O Projeto Linguagem Concreta do ano de 2011 envolverá as disciplinas de Língua Inglesa e Geografia e tem como objetivo os alunos relacionarem imagens concretas à palavras da língua inglesa por meio da construção de uma maquete sobre a história da Revolução Industrial, que tenham, no mínimo, 15 palavras DIFERENTES em inglês de legenda em cada obra, para que os alunos trabalhem a linguagem artística,e os conceitos da Revolução Industrial e os signos do inglês.
Maquetes
Cada grupo será sorteado para,por meio das maquetes,contar a história e o desenvolvimento da Revolução Industrial que serão os seguintes:
Revolução Industrial: seus benefícios e conseqüências para o mundo – análise de sua estrutura na linha do espaço-tempo.
Os trabalhos a serem realizados deverão contemplar um dos eixos principais responsáveis pelo desenvolvimento da Revolução Industrial e sua continuidade até os nossos dias, a saber:
Fatores que antecederam a Revolução Industrial.
ü Sociedade medieval, modo de vida agrícola.
ü Meio técnico rudimentar.
ü Desenvolvimento do capitalismo mercantilista (navegações através de embarcações a vela).
Primeira Revolução Industrial principais mudanças.
ü As ideias são postas em prática.
ü Desenvolvimento das máquinas a vapor e setor têxtil.
ü Aumento da produção e de um mercado consumidor.
ü Expansão pela Europa atingindo outros países.
Segunda Revolução Industrial principais mudanças.
ü O petróleo abre caminho para uma nova geração de máquinas, movidas a óleo diesel.
ü Máquinas mais fortes e velozes.
ü Parque industrial diversificado surge em função das novas necessidades do mercado consumidor.
ü Setor Siderúrgico se desenvolve para suprir as necessidades da indústria de base.
Terceira Revolução Industrial principais mudanças até os nossos dias.
ü A robótica, a indústria aeroespacial, o desenvolvimento de satélites e sondas espaciais, a biotecnologia aplicada aos alimentos transgênicos, a terapia genética, a computação e equipamentos eletrônicos aplicados a todas as esferas da sociedade, a telecomunicações e outros.
Novas formas e fontes de energia:
ü Energia magnética – modelos e aplicações.
ü Energia das correntes marítimas – funcionamento.
Objetivos:
Levar o aluno a perceber as modificações ocorridas ao longo do tempo através das diversas técnicas e tecnologias aplicadas para a melhoria do padrão de vida das sociedades. Perceber que o desenvolvimento das ideias e a aplicação das mesmas foram fundamentais para o sucesso de uma nova cultura e organização social. É claro que durante o desenrolar das revoluções, formas diversas de organização capitalista formam surgindo, de modo a financiar e dar continuidade as ideias que não paravam de florescer, nesse momento esperamos que os alunos percebam a importância das inovações tecnológicas em nossa sociedade e ao mesmo tempo que a origem de tudo está na base de ideias extremamente simples, mas que se espalharam como vírus afetando e beneficiando todas as sociedades deste planeta em menor ou maior escala.
Esperamos ainda que a criatividade e a inventividade estejam presentes em cada apresentação das maquetes a serem elaboradas. A todos muito sucesso! O maior erro é não arriscar....
1 Fases que antecederam a Revolução Industrial.
Sociedade organizada em torno do modo de vida medieval baseado na agricultura, o meio natural é determinante, a vida urbana começa a se organizar com as trocas comerciais, com as oficinas dos mestres, artesãos e aprendizes. O meio técnico já está presente com tecnologias rudimentares e adequadas à época.
Estilo de vida pouco inventivo, a igreja controlava qualquer atividade intelectual, invenções e inovações eram vistas como algo que desagradava a Deus.
Seria impossível não perceber que futuras mudanças estariam a caminho com a descoberta e a manipulação de novos materiais já utilizados em ferramentas rudimentares como o ferro, muito utilizado no desenvolvimento de ferramentas de uso agrícola.
A partir de observações do meio natural, dos céus e dos seres vivos. Ideias começam a surgir, a organização do pensamento criativo ganha força e é estudada detalhadamente, planejada, testada e posta em prática. A disponibilidade, aplicação e a utilização dos materiais existentes na época, ainda era considerado um problema apresentando certas limitações.
Posso afirmar que das varias tentativas fracassadas na realização de cada nova invenção, deu na verdade ao idealizador uma noção de como não fazer ou desenvolver o projeto estabelecido, dessa forma deveria partir para uma próxima experiência, até o sucesso dessa empreitada.
As pesquisas e experiências biológicas caminhavam lentamente, mas de forma segura, dando aos manipuladores condições de avaliar e comparar e registrar resultados obtidos.
Link para as fotos para pesquisa no site do professor Rogélio:
Modo de vida e sitema agrícola medieval:
Fases pós primeira Revolução Industrial.
Com a expansão do mercantilismo comercial a Inglaterra ou mais precisamente a burguesia inglesa acumulou capital suficiente para tirar do papel idéias antes consideradas malucas, sem propósitos ou caras demais para qualquer financiamento. O contato com outras culturas, a lingüística, o conhecimento e o domínio da física e da matemática fizeram com que tais ideias viessem a ser realizadas.
Enriquecida pela exploração dos recursos naturais e principalmente minerais a Inglaterra financiou projetos e invenções ambiciosas. E a partir de 1760 a 1850 liderou o processo de industrialização no velho continente. O desenvolvimento técnico-cientifico, implementou a modernização econômica, surgiram máquinas feitas de ferro movidas a vapor, capazes de acelerar a produção aumentando a oferta de produtos a um mercado consumidor crescente não só na Europa, mas na América e Ásia.
Outros países como Escócia, a França, a Alemanha, e outros se beneficiaram da difusão da Revolução Industrial pelo mundo aumentando a sua capacidade produtiva industrial.
As principais razões do início da Revolução Industrial na Inglaterra foram:
ü possuía uma burguesia muito capitalizada em função dos lucros auferidos com as atividades comerciais da época mercantilista;
ü desde o século XVII, controlava a oferta de manufaturados nos mercados coloniais;
ü contava com um regime de governo (parlamentarismo) que favorecia o desenvolvimento capitalista. Desde a Revolução Gloriosa de 1688 os entraves mercantilistas haviam sido abolidos da economia britânica e o Estado, dominado pela burguesia, atuava no sentido de corresponder aos interesses dessa camada social;
ü possuía grandes jazidas de carvão e ferro, matérias-primas indispensáveis à confecção de máquinas e geração de energia;
ü concentrava abundância de mão-de-obra nas cidades, resultado do forte êxodo rural verificado na Idade Moderna. Nesse período, a lã inglesa conquistou um espaço considerável no mercado europeu e muitas das antigas propriedades agrícolas comunais transformaram-se em cercamentos, isto é, áreas cercadas de criação de ovelhas. Tal atividade, porém, demandava reduzido número de trabalhadores, expulsando a mão-de-obra excedente, que se dirigia às cidades. A grande oferta de mão-de-obra provocava seu barateamento e, conseqüentemente, reduzia os custos da produção industrial, ampliando os lucros.
Algumas invenções foram de fundamental importância para ativar o processo de mecanização industrial, entre as quais podemos destacar:
ü a máquina de Hargreaves (1767), capaz de fiar, sob os cuidados de um só operário, 80 kg de fios de algodão de uma só vez;
ü o tear hidráulico de Arkwright (1768);
ü a máquina Crompton, aprimorando o tear hidráulico (1779);
ü o tear mecânico de Cartwright (1785);
ü a máquina a vapor de Thomas Newcomen, aperfeiçoada depois por James Watt (1769);
ü o barco a vapor de Robert Fulton (1805 - Estados Unidos);
ü a locomotiva a vapor de George Stephenson (1814).
Para facilitar o escoamento da produção industrial e o abastecimento de matérias-primas, também os setores de transportes e comunicações tiveram que se modernizar. Surgiram o barco a vapor, a locomotiva, o telégrafo, o telefone, etc.
Link para as fotos:
Primeira revolução industrial máquinas a vapor e tear:
A segunda fase da Revolução Industrial iniciou-se a partir de 1850.
Caracteriza-se pela descoberta e utilização de novas fontes de energia (eletricidade, petróleo e a modernização do sistema de comunicações) e pela modernização dos meios de transportes já existentes na época, o processo industrial entra em ritmo acelerado, envolvendo os mais diversos setores da economia. Outro acontecimento de grande importância dessa fase foi a efetiva difusão da Revolução Industrial. Em pouco tempo, espalhou-se por todo o continente europeu e pelo resto do mundo, atingindo a Bélgica, a França, a Itália, a Alemanha, a Rússia, os Estados Unidos, o Japão e outros. O petróleo passa a competir com o carvão e a eletricidade também se impõe como fonte de energia indispensável, operando motores e linhas de produção, além de iluminar as cidades. O processo de industrialização promove o desenvolvimento do capitalismo e com ele o surgimento e aprimoramento do automóvel, do avião, dos meios de comunicação e visualização. A produção em escala aumenta a concorrência por novos mercados consumidores e por fornecedores de matéria-prima.
A terceira fase da Revolução Industrial iniciou-se a partir do final da década de 1970, é também conhecida como revolução tecno cientifica informacional.
A robótica, e as inovações tecnológicas aplicadas a todas as áreas do conhecimento cientifico, beneficiam a economia, a medicina, a agricultura, os setores industriais e a sociedade contemporânea como um todo.
A aplicação da biotecnologia, o desenvolvimento e aprimoramento da indústria aeroespacial, aeronaves não tripuladas, desenvolvimento de satélites para fins militares, pesquisas oceanográficas, climáticos, telecomunicações, localizações e outros.
Novos materiais e fontes de energia variadas termelétricas, geotérmica, eólica, das ondas e mares, das correntes marítimas, dos átomos, biodigestores, biocombustíveis, solar, magnética e outras são opções, no entanto são consideradas caras pela tecnologia e tipos de materiais a serem aplicados. A velocidade dos meios de transportes e comunicações são cada vez maiores e os equipamentos e máquinas mais eficientes, substituindo as atividades humanas em vários setores produtivos, de operação, comando e controle. Os supercomputadores são responsáveis pelo funcionamento adequado de tráfego aéreo, rodoviário, ferroviário, gasodutos, oleodutos, abastecimento de água, rede elétrica e outros.
Link para as fotos:
Segunda revolução industrial máquinas movidas a óleo diesel:
Exposição reúne invenções de Leonardo Da Vinci
da France Presse, em Viena
O gênio científico de Leonardo Da Vinci, precursor da modernidade, emerge em tamanho natural ou em maquetes de múltiplas invenções práticas apresentadas até 29 de maio, numa exposição em Viena.
Asa delta, helicóptero, bicicleta, sistema de respiração para mergulho, martelo pilão, almofadas de bolas, escada mecânica, macaco, robô, blindados e outras máquinas de guerra: são alguns dos 62 modelos em funcionamento expostos da forma como foram concebidos cinco séculos atrás, além de alguns realizados em vida pelo próprio mestre do Renascimento (1452-1519).
"Desde 1995 a computação gráfica levou à descoberta de mecanismos ocultos e a simulação do funcionamento com computador", explica Niccolai Gabriele, marceneiro e mecânico florentino.
"Desde 1995 a computação gráfica levou à descoberta de mecanismos ocultos e a simulação do funcionamento com computador", explica Niccolai Gabriele, marceneiro e mecânico florentino.
As reproduções em madeira, metal e tecido foram feitas a partir de vários desenhos de Da Vinci, acompanhados de explicações por escrito em milhares de cartilhas. Apenas 17 telas deste gênio multifacetado, pintor, arquiteto, engenheiro, anatomista, sobreviveram.
Com seu colega Paolo Tarchiani, Niccolai Gabriele realizou alguns dos modelos que, afirma, recebeu elogios do catedrático Carlo Pedretti, um dos grandes especialistas internacionais do criador da Monalisa.
Segundo os organizadores, entre eles, o escritório austríaco de patentes, a exposição é a mais completa já realizada até hoje, com mais objetos ainda que os museus italianos, como o dos Ofícios de Florença.
Segundo os organizadores, entre eles, o escritório austríaco de patentes, a exposição é a mais completa já realizada até hoje, com mais objetos ainda que os museus italianos, como o dos Ofícios de Florença.
A série de célebres máquinas voadoras foi desenhada depois de intensas observações das asas dos pássaros.
Interrogado sobre o livro "O Código Da Vinci", o best-seller mundial de Dan Brown, Gabriele destaca uma analogia: "Da Vinci gostava de esconder segredos em seus quadros como 'A última Ceia'".
"O único original que resta de Leonardo Da Vinci é uma eclusa perto de Milão. Infelizmente, não foi declarada patrimônio de interesse público pelas autoridades e está se deteriorando", lamenta Gabriele.
A exposição, destinada principalmente ao público infantil, pode ser acompanhada por mini-vídeos explicativos de cada invenção através de celulares cedidos por um patrocinador.
A mostra recebeu o nome "Leonardo Da Vinci, Mensch, Erfinder, Genie" ("Leonardo Da Vinci, o homem, o inventor, o gênio") e ficará aberta no Vienna Art Centre até o dia 29 de maio de 2005.
Interrogado sobre o livro "O Código Da Vinci", o best-seller mundial de Dan Brown, Gabriele destaca uma analogia: "Da Vinci gostava de esconder segredos em seus quadros como 'A última Ceia'".
"O único original que resta de Leonardo Da Vinci é uma eclusa perto de Milão. Infelizmente, não foi declarada patrimônio de interesse público pelas autoridades e está se deteriorando", lamenta Gabriele.
A exposição, destinada principalmente ao público infantil, pode ser acompanhada por mini-vídeos explicativos de cada invenção através de celulares cedidos por um patrocinador.
A mostra recebeu o nome "Leonardo Da Vinci, Mensch, Erfinder, Genie" ("Leonardo Da Vinci, o homem, o inventor, o gênio") e ficará aberta no Vienna Art Centre até o dia 29 de maio de 2005.
link para as fotos das invenções de Da Vinci:
Aqui seguem exemplos de maquetes dos anos anteriores feitas pelos alunos da U.E. para servirem de base nas novas criações:
Requisitos:
· Cada grupo, seja para a maquete, seja para a instalação, poderá ter 1 a 5 pessoas, no máximo,os grupos DEVERÃO ser de alunos da mesma série.
· A avaliação dos trabalhos levará em conta 2 aspectos: o número de palavras corretas e a execução da obra em si,as palavras deverão vir escritas numa legenda digitada anexada ao trabalho.
· Os trabalhos deverão ter identificação dos alunos envolvidos com respectivos números e séries.
Pedimos aos alunos que evitem apenas as traduções feitas no Google Translator ou somente no dicionário, mas que procurem comparar as palavras escolhidas com imagens de sites, filmes e jogos de videogame para assegurar se estão corretas com o contexto que a maquete e a palavra respectivamente sugerem.Exemplo: no ano anterior um grupo fez uma tradução literal de Posto de Gasolina como Post Of Gasoline , tirada do programa acima citado, sendo que o correto é Gas Station.
Making Of do Trabalho
ESTA ATIVIDADE É SOMENTE PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA INGLESA
Uma semana após a exposição dos trabalhos, os alunos entregarão um texto de, no mínimo, 30 linhas, em português, com fonte 12, relatando:
· Como foi fazer o trabalho e a participação de cada um nele;
· Quais dificuldades enfrentaram para concretizá-lo;
· O que acharam do produto final e da exposição.
Cronograma das exposições:
7ª E: 27/6
8ª A: 27/6
8ª B: 27/6
8ª C: 27/6
8ª D: 28/6
8ª E: 28/6
8ª F: 28/6
8ª G: 28/6
Desejamos aos alunos um bom trabalho, acreditamos na capacidade de vocês na realização deste projeto e lembramos que estamos disponíveis para eventuais dúvidas na Unidade Escolar.
Professores Rogélio e Luis Roder
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